16 de maio de 2012

10 dicas para mães de primeira viagem

Pediatra esclarece situações que fazem qualquer mãe iniciante tremer na base. Não precisa ser assim, confira as dicas!





Mãe de primeira viagem enfrenta um universo de dúvidas sobre amamentação, sono, novas reações e sintomas no bebê. Como quase toda mulher tem amiga, avó, mãe, tia para dar conselhos, pronto: surgem novas dúvidas, que só se multiplicam.
Qual a posição que facilita a amamentação? Meu bebê, por ser recém-nascido, sente mais frio do que os adultos? Como posso saber quando o choro é de fome ou de cólica? Antes de tomar qualquer atitude sobre a melhor forma de cuidar do seu bebê, a mãe precisa ter bom senso. “Antes de adotar qualquer conduta, a mãe iniciante deve se pautar pelo bom senso”, aconselha Janete Kamikawa, médica pediatra do Fleury Medicina e Saúde.
Um dos erros mais comuns para as mães iniciantes, aponta a pediatra, é agasalhar demais o filho. Outra insegurança materna é as cólicas e soluços, que são normais no recém-nascido por causa da imaturidade do sistema gastrointestinal. “A mãe não precisa se apavorar porque tanto a cólica quanto o solução vão passar”, explica Janete.
Amamentação
As principais orientações a respeito da amamentação devem ser fornecidas por seu pediatra. É importante que seu bebê abocanhe toda a auréola e não apenas o bico da mama para evitar dor ou ferimentos. Escolha um lugar calmo e tranquilo e acomode-se em uma poltrona confortável com iluminação e temperatura amenas. Qualquer desconforto, estresse, ansiedade, medo ou insegurança pode prejudicar a saída do leite.

Excesso de leite
Quando a produção de leite é maior do que a capacidade de mamar da criança, seu seio fica cheio demais e haverá desconforto. Nesses casos, recomenda-se a extração manual do excedente. Se for necessário armazenar o leite, é importante consultar seu pediatra em relação aos procedimentos quanto à conservação para uso posterior.


Roupas
Um dos erros mais comuns das mães de primeira viagem é agasalhar demais o filho. Ele precisa ser vestido com roupas confortáveis que não impeçam seus movimentos e que estejam adequadas à temperatura. No verão, por exemplo, não se deve usar xales e luvinhas.


Soluço e cólica
São normais no recém-nascido devido à imaturidade do sistema gastrointestinal: você não precisa se apavorar porque tanto o soluço quanto a cólica vão passar. Para evitar isso, não se esqueça de deixá-lo em pé no seu colo, durante alguns minutos, e bata levemente nas suas costas para ele arrotar após as mamadas. A mamadeira deve ser dada com o bebê sentado no colo e não na horizontal.


No berço
Após as mamadas, seu bebê deve ficar de pé, no seu colo, para eliminar o ar (arrotar) eventualmente ingerido durante a mamada. No berço, seu anjinho deve ser colocado de barriga para cima e nunca de bruços.


Sono e repouso
É natural que o seu bebê novinho durma muito. Ainda assim, ele precisa de um lugar silencioso e calmo com iluminação controlada. Esses momentos de descanso podem (e devem) ser aproveitados também por você, já que seus horários de sono e vigília costumam ser comprometidos pela amamentação.


Umbigo
Normalmente o coto umbilical 'cai' depois de poucos dias. Em geral, entre o sétimo e o décimo dia de vida e a mãe deve seguir rigorosamente as recomendações médicas. Se você observar vermelhidão na pele ou um odor forte no coto umbilical, converse com o seu pediatra, pois esses sinais não são normais.


Banho
A dica é não encher muito a banheira para que o banho seja mais seguro. Quanto à temperatura da água, ela não dever ser fria, mas também não pode ser muito quente. Para você fazer essa verificação não é preciso usar termômetro: o cotovelo ou seu punho são suficientes para identificar se a água está adequada.


Choro
Com o tempo, você aprenderá a diferenciar os diferentes “tipos de choro” do bebê. Há choro de fome, de sono, de desconforto (por exemplo, por excesso de agasalho) e há o choro de dor. Mas isso não acontecerá de forma instantânea: aos poucos, você ganhará confiança para diferenciar cada um deles.


Tabaco e álcool
O uso de tabaco e álcool não é recomendado durante a gravidez nem durante a amamentação.

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